MRSP, bandeira da CSPB, pode evitar greves e judicialização no serviço público

Brasília, 05 de maio de 2025.

Projeto de regulamentação de negociação coletiva e abre diálogo entre servidores e gestores, conflitos de conflito

A falta de regulamentação das relações de trabalho no serviço público mantém o Brasil em um ciclo de greves, judicialização e desgaste entre servidores e gestores. O Marco Regulatório das Relações de Trabalho no Setor Público ( MRSP ), principal bandeira da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB , surge como solução para garantir a negociação coletiva e evitar que disputas trabalhistas cheguem aos tribunais, a exemplo do que vem ocorrendo no município de Praia Grande (SP) .
 
Dados sindicais mostram que a maioria das greves no funcionalismo público ocorrem aos gestores porque se recusam a negociar e, muitas vezes, estas se encerram apenas com correções inflacionárias que são obrigações constitucionais. A circunstância favorece o desgaste dos ambientes laborais e as condições de trabalho, que acabam ficando de lado e ampliam o sucateamento dos serviços públicos.

Sem a MRSP, que estabelece regras claras para diálogo, direito de greve e acordos coletivos , os conflitos se arrastam até a Justiça — onerando o Estado e penalizando servidores que buscam apenas melhores condições de trabalho.

 
Por que a negociação coletiva (contemplada na MRSP) é essencial?


A resolução de conflitos a regulamentação da MRSP é crucial para:

– Evitar judicialização: Conflitos são resolvidos em mesas de negociação, não na Justiça.

– Melhorar condições de trabalho: Salários, jornadas e benefícios serão considerados de forma transparente entre os gestores e as categorias.

– Fortalecer o diálogo: Gestores e servidores constroem relações mais resultados e produtivas.

– Garantir serviços públicos eficientes: Menos greves, mais regularidade e qualidade no atendimento à população.


Enquanto o Congresso não aprovar a MRSP, os servidores seguirão sendo criminalizados na luta por direitos, e a população sofrerá com paralisações ocasionais. A CSPB reforça: é hora de regulamentos para avançar .
 
fonte CSPB