Brasília, 09 de agosto de 2024.
Em cada esquina do mundo, em cada canto de nossa história, há uma mulher que se levantou. Uma mulher que desafiou o que diziam ser seu destino, que se recusou a aceitar o silêncio como sua única voz. Ela é a essência da força e da resistência, uma chama que nunca se apaga, não importa quantas tentativas façam para abafá-la.
Pensemos nas mulheres que vieram antes de nós. Aqueles cujas mãos calejadas plantaram sementes de esperança em solos áridos de injustiça. Mulheres que marcharam, cantaram, escreveram e gritaram por um mundo onde suas filhas pudessem caminhar livremente, de cabeça erguida, sem medo. Suas lutas não foram em vão, e hoje, carregamos suas histórias em nossos corações como estandartes de coragem e determinação.
Cada vez que uma mulher reivindica seu espaço, ela ecoa a bravura de suas antecessoras. Cada “não” que ela transforma em “sim”, cada barreira que ela derruba, cada sonho que ela realiza é um tributo a essa jornada coletiva. E, apesar de todos os desafios e adversidades, há uma verdade imutável: a força feminina é indomável.
Quando dizem que somos “chatas”, “histéricas” ou “sensíveis demais”, lembremo-nos de que essas palavras são usadas para nos calar, porque o que temos a dizer é poderoso. Quando subestimam nosso intelecto ou nossa força, lembremo-nos de que essas são tentativas de nos manter em uma caixa que nunca nos coube.
A luta por igualdade de gênero é mais do que uma batalha por direitos; é uma jornada para honrar quem somos, para celebrar nossa individualidade e nossa coletividade. É sobre criar um mundo onde cada menina possa crescer acreditando que seus sonhos são tão vastos quanto o céu, e que ela pode alcançá-los.
A caminhada pode ser longa e às vezes solitária, mas nunca estamos sozinhas. Em cada passo, há irmãs que nos acompanham, há vozes que nos encorajam e há mãos estendidas prontas para nos levantar quando caímos. Juntas, formamos uma corrente inquebrável de esperança e solidariedade.
Então, ergamos nossas cabeças e continuemos a marchar. Porque o futuro que estamos construindo é um onde igualdade não é apenas um sonho, mas uma realidade palpável. Onde as gerações futuras olharão para trás e verão não apenas nossas lutas, mas nossas vitórias. E saberão que foi graças à nossa coragem, à nossa resiliência e ao nosso amor que o mundo se tornou um lugar melhor para todos.