Brasília, 27 de maio de 2025.

Foi divulgado nesta semana o Atlas da Violência 2025, publicação elaborada pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que traz dados e análises fundamentais sobre a situação da segurança no país. Um dos destaques do relatório é o reconhecimento da importância das Guardas Municipais no cenário atual, reforçado por uma recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que considerou constitucional a criação de leis municipais que atribuem às guardas funções de policiamento.
O Atlas afirma que os municípios podem e devem exercer um papel de protagonismo nas políticas de Segurança Pública. As Guardas Municipais, quando atuam de forma estratégica na prevenção e em parceria com as comunidades, são apontadas como cruciais para a manutenção da ordem e redução da criminalidade.
A divulgação do relatório ocorre em um momento de contradições no cenário da segurança. Embora tenha havido queda nas taxas de homicídio, a sensação de insegurança da população aumentou, sendo a violência apontada como grande preocupação da sociedade, algo que não se via em anos anteriores. O Atlas destaca dois fatores que influenciam esse sentimento: o aumento dos crimes digitais, como estelionatos, e o crescimento dos casos de furto e roubo de celulares, especialmente em áreas urbanas.
É nesse contexto que a atuação das Guardas Municipais ganha ainda mais relevância. Presentes no cotidiano das cidades, os GMs realizam um policiamento de proximidade, com ações voltadas justamente para o enfrentamento de crimes de oportunidade, como furtos em vias públicas e roubos a pedestres. A expectativa é que, com o avanço da PEC da Segurança Pública, apresentada pelo Governo Federal ao Congresso Nacional, o papel das Guardas seja definitivamente reconhecido na Constituição, garantindo segurança jurídica, reestruturação institucional e acesso a recursos federais.
O Atlas da Violência 2025 reforça, portanto, o que já é prática em diversas cidades há décadas: as Guardas Municipais são forças legítimas de segurança pública. Seu fortalecimento é essencial para construir uma política mais eficaz, próxima da população e adaptada às novas realidades da criminalidade no país.
fonte: FENAGUARDAS
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