Brasília, 09 de junho de 2025.

A Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB alerta: qualquer proposta de reforma administrativa construída sem a participação ativa dos servidores públicos é ilegítima e representa um risco à qualidade dos serviços prestados à população.
Os servidores não são meros espectadores das mudanças no Estado – são os executores diretos das políticas públicas, os profissionais que conhecem as falhas, as potencialidades e as demandas reais da administração. Excluir esse debate é ignorar a expertise de quem vive o serviço público no dia a dia e abrir caminhos para decisões equivocadas, com consequências irreversíveis.
A PEC 32 e o perigo dos retrocessos
Apesar do discurso de “modernização”, a PEC 32/2020 trouxe em seu bojo a precarização do serviço público, com propostas de terceirizações e vínculos temporários que fragilizariam a estrutura do Estado. Agora, mesmo com a formação de um Grupo de Trabalho (GT) no Congresso para discutir uma alternativa, há o temor de que se repitam os mesmos erros: debates internos, sem diálogo com os trabalhadores.
Como destacou João Domingos Gomes dos Santos , presidente do CSPB, “não podemos partir da previsão de que nada vai acontecer. A política muda da noite pro dia. Precisamos mostrar nossa força” . Se os servidores não estiverem organizados e presentes nas discussões, serão atropelados por medidas que desmontam o Estado, sob o pretexto de “eficiência”.
Governo fala em valorização, mas os servidores precisam estar na mesa
Apesar de a ministra Esther Dweck (MGI) afirmar que a proposta atual não visa “enxugar o Estado”, mas sim “valorizar os servidores”, é fundamental que essa narrativa se traduza em participação efetiva. João Paulo Ribeiro ‘JP’ , diretor do CSPB, foi claro: ” Não adianta discutir reforma sem servidor público. Quem o Estado vai contratar, vai negociar com quem?”
O governo e o Congresso insistem em prazos curtos – 45 dias para o GT apresentar uma proposta –, mas não há urgência maior para garantir um debate amplo, democrático e técnico . Reformas feitas às pressas, sem ouvir quem sustenta o Estado, resultaram em fracassos históricos, como o desmonte de carreiras e a seleção de serviços essenciais.
Mobilização é uma resposta: servidores não serão ignorados
O CSPB já está em movimento. Além de solicitar audiências com o presidente Lula, a ministra Gleisi Hoffmann e o ministro Márcio Macêdo, a Confederação se articula junto com demais entidades do setor público para garantir uma agenda conjunta de ações de modo a evitar que retrocessos sejam inseridos no texto do projeto ( saiba mais ).
A mensagem é clara: não aceitaremos reformas administrativas feitas às nossas costas. Se o governo quer, de fato, um Estado eficiente e justo, precisa incluir os servidores não como coadjuvantes, mas como protagonistas dessa transformação.
A sociedade precisa entender: servidor público não é custo, é investimento. E quem defende um serviço público forte defende o povo brasileiro.
A luta começa agora. E nós não vamos recuar.
Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB
Pela democracia, pelo serviço público e pelo Brasil!
Os servidores não são meros espectadores das mudanças no Estado – são os executores diretos das políticas públicas, os profissionais que conhecem as falhas, as potencialidades e as demandas reais da administração. Excluir esse debate é ignorar a expertise de quem vive o serviço público no dia a dia e abrir caminhos para decisões equivocadas, com consequências irreversíveis.
A PEC 32 e o perigo dos retrocessos
Apesar do discurso de “modernização”, a PEC 32/2020 trouxe em seu bojo a precarização do serviço público, com propostas de terceirizações e vínculos temporários que fragilizariam a estrutura do Estado. Agora, mesmo com a formação de um Grupo de Trabalho (GT) no Congresso para discutir uma alternativa, há o temor de que se repitam os mesmos erros: debates internos, sem diálogo com os trabalhadores.
Como destacou João Domingos Gomes dos Santos , presidente do CSPB, “não podemos partir da previsão de que nada vai acontecer. A política muda da noite pro dia. Precisamos mostrar nossa força” . Se os servidores não estiverem organizados e presentes nas discussões, serão atropelados por medidas que desmontam o Estado, sob o pretexto de “eficiência”.
Governo fala em valorização, mas os servidores precisam estar na mesa
Apesar de a ministra Esther Dweck (MGI) afirmar que a proposta atual não visa “enxugar o Estado”, mas sim “valorizar os servidores”, é fundamental que essa narrativa se traduza em participação efetiva. João Paulo Ribeiro ‘JP’ , diretor do CSPB, foi claro: ” Não adianta discutir reforma sem servidor público. Quem o Estado vai contratar, vai negociar com quem?”
O governo e o Congresso insistem em prazos curtos – 45 dias para o GT apresentar uma proposta –, mas não há urgência maior para garantir um debate amplo, democrático e técnico . Reformas feitas às pressas, sem ouvir quem sustenta o Estado, resultaram em fracassos históricos, como o desmonte de carreiras e a seleção de serviços essenciais.
Mobilização é uma resposta: servidores não serão ignorados
O CSPB já está em movimento. Além de solicitar audiências com o presidente Lula, a ministra Gleisi Hoffmann e o ministro Márcio Macêdo, a Confederação se articula junto com demais entidades do setor público para garantir uma agenda conjunta de ações de modo a evitar que retrocessos sejam inseridos no texto do projeto ( saiba mais ).
A mensagem é clara: não aceitaremos reformas administrativas feitas às nossas costas. Se o governo quer, de fato, um Estado eficiente e justo, precisa incluir os servidores não como coadjuvantes, mas como protagonistas dessa transformação.
A sociedade precisa entender: servidor público não é custo, é investimento. E quem defende um serviço público forte defende o povo brasileiro.
A luta começa agora. E nós não vamos recuar.
Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB
Pela democracia, pelo serviço público e pelo Brasil!
fonte – CSPB
