Brasília, 25 de novembro de 2024.
O Fantástico deste domingo (17) trouxe imagens inéditas e de alta definição do ataque com bombas provocado por Francisco Wanderley Luiz na praça dos Três Poderes e mostrou com o um sistema de monitoramento instalado no Supremo Tribunal Federal (STF) depois da invasão de 8 de janeiro de 2023 conseguiu identificar as atitudes suspeitas dele.
O sistema tem mais de 400 câmeras capazes de identificar qualquer ameaça, diz o secretário de segurança do STF, Marcelo Schettini.
Ele explica que, graças ao sistema de monitoramento, assim que Francisco Wanderley se aproximou do prédio, um alerta foi dado à equipe.
“Ele (Francisco Wanderley] cruzou ali num dia chuvoso, parou em frente e veio um ‘pop up’ [aviso] na tela vermelha, um alerta de intrusão. O tipo de vestimenta, a forma como se portava, como se locomovia. E naquele horário, ali em frente, se agachando e voltando”, explica o responsável pela segurança do STF.
As câmeras do Supremo registraram com precisão os vestígios da cena do crime.
Outras imagens foram feitas pelo robô antibombas da Polícia Militar do Distrito Federal, que foi utilizado para se aproximar do corpo.
“As câmeras do robô indicaram que ainda havia a presença de um circuito, de um display com timer e de um cinto que a gente foi identificando aos poucos. O robô utilizou a garra e retirou o que aparentava ser um timer. A a gente viu que não estava conectado”, fala o capitão Edson Pinto, da PM-DF.
O trabalho da perícia agora vai tentar responder as lacunas deste caso. Na quinta-feira, o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, relacionou o atentado aos ataques ao Supremo em 8 de janeiro. A equipe de segurança ressalta que, dessa vez, a segurança funcionou.
“Qualquer pessoa que atravesse naquela linha azul vai ser identificada. Pula um alerta aqui no nosso painel para que a gente tenha atenção àquela pessoa que está passando naquele perímetro”, diz Schettini.
Ele explica que ameaças dentro do sistema são pessoas com mandados de prisão em aberto ou que tenham ameaçado o STF. “A gente consegue identificar essa pessoa. E buscamos quem são essas pessoas automaticamente”, completa.
Fonte: Agepoljus