Reunião trata da insatisfação dos agentes de segurança do MPU com o TAF
Brasília, 01 de Março de 2023.
Chefe de Gabinete do PGR recebe o Sindjus
Para tratar de vários temas de interesse dos servidores do Ministério Público, tais como a criação da Polícia do MP,da ADI 5157-DF; do retorno do grupo de risco para atividades presenciais e da aplicação do Teste de Aptidão Física (TAF).
Recentemente, o Sindjus, representando pelos coordenadores Cledo Vieira e Anderson Ferreira,
reuniu-se com o Chefe de Gabinete do PGR, o procurador Darlan Airton Dias, para tratar das seguintes
questões de interesse da categoria: recomposição salarial, reajuste dos auxílios alimentação e pré-escolar,
NS, organização da Polícia do MP e da aplicação do Teste de Aptidão Física (TAF).
Na questão da recomposição salarial o Sindjus passou a fazer gestões junto aos ramos do Ministério Público da União em defesa da equiparação dos índices, uma vez que PJU e MPU são carreiras coirmãs.
Os dirigentes defenderam a atuação dos valores da recomposição salarial e também dos auxílios alimentação e creche, de modo a preservar essa isonomia entre as carreiras PJU – MPU.
Polícia do MP e da aplicação do Teste de Aptidão Física (TAF)
O coordenador de Administração e Finanças do Sindjus Anderson Ferreira, que é agente e instrutor da Policial Judicial, explicou que a Polícia Judicial tem avançado muito e ganhado o devido reconhecimento. Salientou que os policiais judiciais têm melhores condições de atuar na segurança dos dignatários, servidores e cidadãos que frequentam os tribunais, pois são conhecedores da instituição. No entanto, afirmou que mesmo com os resultados positivos obtidos no âmbito do Poder Judiciário essa matéria não foi acatada pelo CNMP da mesma forma que pelo CNJ.
O dirigente informou que o Sindjus já recorreu ao PGR, Augusto Aras, para resolver esse impasse, pois, segundo ele, a organização da Polícia do MP é fundamental.
Anderson também levou ao chefe de gabinete a insatisfação dos agentes de segurança do MPU com o TAF (Teste de Aptidão Física) que vem sendo aplicado, pois quase dobra os índices a serem alcançados pelos agentes no TAF em relação aos mesmos índices praticados em média no PJU.
Além disso, o Coordenador de Administração do Sindjus-DF, também enfatizou que na regulamentação do TAF ficou previsto que aqueles que não se submeterem ou não forem aprovados no TAF dois anos seguidos, podem ser readaptados, medida essa que se apresenta extremamente gravosa aos servidores que acabariam sendo penalizados duas vezes, pois deixam de receber a GAS e ainda passam a serem considerados inservíveis para exercer as atribuições de seu cargo.
Darlan Dias ouviu os argumentos apresentados pelo Sindicato e ficou de levar essas questões-organização da Polícia do MPU
e TAF – para o PGR.