Após conclusão do inquérito, presos serão denunciados por crime de formação de quadrilha.
Segundo o procurador da República Daniel Ricken, entre os presos estão o mandante do plano e as pessoas que seriam contratadas para executar as autoridades. Os nomes deles não foram divulgados, já que o inquérito policial ainda está em andamento. Um dos presos é um policial rodoviário federal. As prisões aconteceram nos municípios de Atalaia e Tanque D’Arca.
A investigação feita em conjunto pelo MPF, PF, Polícia Militar de Alagoas e Polícia Rodoviária Federal chegou à informação de que os pistoleiros receberiam cem mil reais para executar o procurador da República e o juiz federal. Após a conclusão do inquérito pela PF, os autos serão remetidos para o Ministério Público Federal, que deverá denunciar as pessoas indiciadas pelo crime de formação de quadrilha para prática de crime hediondo, previsto na Lei nº 8.072/90 (que trata dos crimes hediondos consumados ou tentados) e no artigo 288 do Código Penal. A pena prevista para esse tipo de crime varia de três a seis anos de reclusão. Segundo a Polícia Federal, os presos podem ter envolvimento com crimes de pistolagem e roubo de carga em Alagoas.
A existência do plano para eliminar as autoridades federais foi descoberta em 29 de janeiro. No dia 8 de fevereiro, o procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, tornou o caso público durante uma entrevista coletiva realizada em Maceió. A partir da descoberta do plano, as autoridades passaram a receber proteção, feita pela PF, agentes de segurança institucional do MPF e pela PRF.
“O sucesso da investigação foi possível graças à atuação conjunta e intensa de todos os agentes envolvidos no combate à criminalidade em Alagoas”, observou o procurador da República Daniel Ricken.
Luiza Barreiros
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República em Alagoas